Estamos vivendo no Brasil e no mundo
um processo de envelhecimento da
população, que trás para dentro da família, um novo olhar sobre os papéis
familiares.O envelhecimento, considerado anos atrás como fenômeno, hoje já faz parte da realidade da maioria dos países em desenvolvimento, como o
Brasil. O envelhecimento populacional é uma resposta à mudança de alguns
indicadores de saúde, especialmente a queda da mortalidade e fecundidade, os
avanços tecnológicos em saúde como vacinas e antibióticos, e o aumento da
expectativa de vida. Este processo, pelo qual o mundo está passando não é homogêneo,
depende das condições de vida, como: renda, local de moradia, acesso á saúde,
saneamento básico, alimentação, etnia, entre outros.
Sem dúvida, a longevidade é um avanço. No
entanto há diferenças, entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento,
como o Brasil. Nos países desenvolvidos, o envelhecimento ocorreu associado às
melhorias nas condições gerais de vida da população. Já nos países em
desenvolvimento, este processo, acontece de forma mais rápida, sem muito tempo
para uma reorganização social e da área da saúde.
Nesse sentido, estima-se, no Brasil ,
que nos próximos vinte anos, a população de idosos poderá alcançar e até mesmo
ultrapassar a cifra de 30 milhões de pessoas, totalizando 13% da população
brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) do ano 2000. Certamente, a
longevidade é um avanço, mas trás com ela desafios para os serviços públicos como saúde, e previdência
social.
Essas condições crônicas de saúde
geram um enorme impacto na vidas famílias. O impacto direto é na segunda
geração, a dos filhos que já são pais, e tem pais idosos. Em função da
longevidade, e do contexto econômico, os idosos tem desenvolvido vários papéis
dentro da famílias, tais como: colaborar no orçamento doméstico, cuidar dos
netos, cuidar da rotina da casa, etc.
Nesse sentido, Lima Filho (2007), refere
que o desafio proposto à população idosa pela longevidade é o de preservar a
qualidade de vida, mesmo na possibilidade de restrição da autonomia e da
independência, que podem ser ocasionadas por eventos adversos à saúde e
diminuição de atividades sociais. Para isso, é importante que os profissionais
envolvidos com o cuidado à saúde do idoso, estejam atentos às necessidades
transmitidas por eles, seus cuidadores e familiares.
A situação atual do processo do
envelhecimento da população
brasileira, revela a necessidade de
discussões mais aprofundadas sobre as relações do idoso na família, a qualidade
de vida deste idoso, bem como suas repercussões no Sistema Único de Saúde
(SUS).
Você leitor, que já é idoso, o que
tem feito pra manter sua saúde e melhorar
sua qualidade de vida? E você que ainda não é idoso, com tem se
planejado pra encarrar com qualidade de vida o sua chegada na 3ºidade?